Detonando o código da Vinci e os evangelhos gnósticos. Parte final.
https://www.youtube.com/watch?v=niw7FYpmQDg&t=2s
Introdução:
-Diante de tantas mentiras produzidas pelo livro o Código Da Vinci foi preciso estabelecer racionalmente o limite entre ficção e fato histórico, para isso criamos uma serie de vídeos falando sobre TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO e conseguimos satisfatoriamente terminar mais umas das três TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO. Sem dúvidas havia muito mais coisas a ser falado, mas cremos que estes simples vídeos poderão ajudar aqueles que tem dúvidas ou questionamento sobre assuntos tão bem esclarecidos na comunidade cristã, mas tão bem distorcido pela mídia secular. Esperamos que tenhamos sido objetivos no nosso trabalho. Um abraço e até o próximo vídeo. Neste vídeo você vai aprender que baseados em fatos conseguimos detonar o Código da Vinci e os evangelhos gnósticos.
-Neste estudo vamos dá uma atenção ao evangelho gnóstico de Tomé.
-Boa leitura.
Capitulo 1
-Na nova bíblia gnóstica é permitido transformar Deus no que quisermos que ele ou ela seja. Aceitando o sagrado feminino e o conhecimento esotérico, acabamos por perder a completa ordem dos fatos caindo em fábulas- João Ferreira de Almeida Atualizada Porque não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, pois nós fôramos testemunhas oculares da sua majestade. (2 Pedro 1.16)
-Para muitos que já estão dominados pela apostasia está é uma forma de justificar seus atos para aparentemente terem ‘’provas’’ para evitar as verdadeiras doutrinas de Cristo.
Como o nascimento virginal de Cristo, morte e ressureição e a encarnação de Deus.
-Tanto no filme, quanto na nova espiritualidade atual, os livros gnósticos despertam curiosidade e fascínio causando até mesmo certos movimentos religiosos capazes de pensarem que são um desdobramento do cristianismo ortodoxo.
-Os evangelhos Gnósticos são a base de sustentação para o livro ‘’O Código Da Vinci’’. Lá é afirmado que que Jesus teria se casado com Maria Madalena. No evangelho de Felipe e no evangelho de Maria é dito que Madalena deveria se tornar líder da comunidade cristã. Mas tudo não passaria de uma heresia propagada pelo Código Da Vinci.
Capitulo 2
-A palavra gnóstico origina-se do grego gnosis, que significa ‘‘conhecimento.’’ Os gnósticos acreditavam compartilhar de experiencias espirituais secretas que lhes punham em posição superior para interpretar os fatos da religiosidade do mundo em geral.
-Deus é as vezes descrito como um ser ANDROGENO.
-Seria interessante fazer um exame breve da bíblia gnóstica?
-Desde as primeiras leituras tal bíblia não traz referências a rios, vales, ou a acontecimentos específicos. Os evangelhos gnósticos são meditações.
-Foi em 1945 que se descobre os livros. Os eram influenciados por Platão a havia discordâncias entre eles. Por exemplo, a maioria negava a ideia de um Deus tonar-se carne, pois a matéria (a carne) era má. Já outro tinham uma divindade feminina e masculina, negavam a ressureição de Cristo.
-O livro mais famoso de Ireneu ca. 130 — 202) foi um bispo grego, teólogo e escritor cristão, Sobre a detecção e refutação da chamada Gnosis, também conhecido como Contra Heresias (Adversus haereses, ca. 180 d.C.) é um ataque minucioso ao gnosticismo,
que era então uma séria ameaça à Igreja primitiva e, especialmente, ao sistema proposto pelo gnóstico Valentim.
-Isso o Código Da Vinci não conta.
Capitulo 3
-Se sabe que nem mesmo os mais liberais aceitam que o evangelho de tome tenha sido escrito por Tomé do Novo Testamento.
-O evangelho de Tomé: Segundo Geisler, Norman L. Enciclopédia de apologética: respostas aos críticos da fé cristã/ Norman Geisler; pág.319-320
‘‘Evangelho de Tomé. A alegação dos críticos. Alguns críticos radicais do NT alegam que o evangelho gnóstico de Tomé é igual ou superior ao NT e que não apoia a ressurreição de Cristo. O Seminário Jesus coloca o Evangelho de Tomé na tão gravemente mutilada Bíblia adotada por eles. Ambas as posições são sérios desafios à fé cristã histórica. O Evangelho de Tomé foi descoberto em Nag Hammadi, Egito, perto do Cairo, em 1945, e traduzido para o inglês em 1977. Apesar de alguns terem tentado dar-lhe uma data anterior, a mais provável não deve ser anterior a 140-170 d.C. Contém 114 afirmações secretas de Jesus. Entre os defensores do Evangelho de Tomé estão Walter Baur, Frederick Wisse, A. Powell Davies e Elaine Pagels. Uma avaliação da credibilidade do Evangelho de Tomé. A melhor maneira de avaliar a credibilidade do Evangelho de Tomé é pela comparação com os evangelhos do NT, que os mesmos críticos geralmente questionam muito (v. Novo Testamento, historicidade do; Novo Testamento, Confiabilidade dos documentos do; Novo Testamento, manuscritos do). Quando essa
comparação é feita, o Evangelho de Tomé revelase inferior. Os evangelhos canônicos são bem anteriores. Levando em conta as datas mais amplamente aceitas dos evangelhos sinóticos (c. 60-80 d.C.), O Evangelho de Tomé vem quase um século mais tarde. Na verdade, há evidência de datas ainda anteriores de alguns evangelhos (v. Novo Testamento, datação do), como até alguns teólogos liberais admitem (v. Robinson John A., tudo). O. C. Edwards afirma quanto ao Evangelho de Tomé e aos evangelhos canônicos: “Como reconstruções históricas não há como os dois reivindicarem as mesmas credenciais” (p. 27). E Joseph Fitzmyer acrescenta:
Vez após vez, ela está cega para o fato de que está ignorando um século inteiro de existência cristã no qual esses cristãos gnósticos simplesmente não existiam (p. 123).
O Evangelho de Tomé é dependente dos evangelhos canônicos. Mesmo que pudesse ser comprovado que o Evangelho de Tomé contém afirmações autênticas de Jesus, “nenhuma defesa convincente foi feita de que qualquer afirmação de Jesus nos evangelhos depende de uma afirmação no Evangelho de Tomé” (Boyd, p. 118). Mas o contrário é verdadeiro, já que o Evangelho de Tomé pressupõe verdades encontradas anteriormente nos evangelhos canônicos. O Evangelho de Tomé retrata o gnosticismo do século 2. O Evangelho de Tomé é influenciado pelo tipo de gnosticismo predominante no século 2. Por exemplo, afirma que Jesus disse estas palavras improváveis e humilhantes: “Toda mulher que se fizer homem entrará no Reino dos céus” (citado por Boyd, p. 118). A falta de narrativa do Evangelho de Tomé não proνα que Jesus não fez milagres. O fato de 0(s) autor(es) do Evangelho de Tomé não incluir (incluírem) narrativas dos milagres de Jesus não significa que não acreditava(m) neles. O livro parece ser uma coleção dos pronunciamentos de Jesus, e não de suas obras. Os evangelhos canônicos são mais confiáveis historicamente. Há várias razões pelas quais os evangelhos do n t são mais confiáveis que os gnósticos. Primeira, os cristãos primitivos foram meticulosos na preservação das palavras e obras de Jesus. Segunda, os autores dos
evangelhos estavam perto das testemunhas oculares e pesquisaram os fatos (Lc 1.1-4). Terceira, há boa evidência de que os autores dos evangelhos fossem narra- dores honestos (v. Novo Testamento, historicidade do; testemunhas, critério de Hume para). Quarta, o retrato geral de Jesus apresentado nos evangelhos é o mesmo. O cânon básico do NT foi formado no século 1. Ao contrário das afirmações dos críticos, o cânon básico do NT foi formado no século 1. Os livros contestados não têm efeito apologético sobre o argumento da confiabilidade do material histórico usado para estabelecer a divindade de Cristo. O NT revela que uma coleção de livros existia no século 1. Pedro fala que possuía as epístolas de Paulo (2Pe 3.15,16). Na verdade, ele as considerava tão importantes quanto as “Escrituras” do AT. Paulo teve acesso ao evangelho de Lucas e o cita em 1 Timóteo 5.18. As igrejas foram instruídas a enviar a outras igrejas as epístolas que receberam (Cl 4.16). Além do NT, há listas canônicas extrabíblicas que apoiam a existência de um cânon do NT (v. Geisler e Nix, p. 294). Na verdade, todos os evangelhos e as epístolas básicas de Paulo estão representados nessas listas. Até o cânon herético do gnóstico Marcião (c. 140 d.C.) continha o evangelho de Lucas e dez das epístolas de Paulo, inclusive 1 Coríntios. Os pais do século 2 apoiam os evangelhos canônicos. Os pais do século 2 citaram um conjunto de livros que inclui todos os livros importantes que apoiam a historicidade de Cristo e sua ressurreição, a saber, os evangelhos, Atos e 1 Coríntios. Clemente de Roma (95 d.C.) citou os evangelhos (Aos coríntios, 13, 42, 46). Inácio (c. 110-115) citou Lucas 24.39 (Aos esmirnenses, 3). Policarpo (c. 115) citou todos os evangelhos sinóticos (Aos filipenses, 2, 7). O Didaquê cita várias vezes os evangelhos sinóticos (p. 1, 3, 8, 9, 15,16). A Epístola de Barnabé (c. 135) cita Mateus 22.14. Papias (c. 125.140), nos Oráculos, fala de Mateus, Marcos (dependente de Pedro) e João (por último), que escreveram os evangelhos. Ele diz três vezes que Marcos não cometeu erros. Além disso, os pais consideravam os evangelhos e as epístolas de Paulo tão importantes quanto o AT inspirado. Logo, os pais deram testemunho da precisão dos evangelhos canônicos já no início do século 2, bem antes do Evangelho de Tomé ser
escrito. O relato da ressurreição. O Evangelho de Tomé reconhece a ressurreição de Jesus. Na verdade, o próprio Cristo ressurreto e vivo aparece nele falando (34.25-27; 45.1 -16). É verdade que o livro não enfatiza a ressurreição, mas isso era de esperar, já que se trata de uma fonte voltada principalmente para as “afirmações”, em vez de uma narração histórica. Além disso, o preconceito teológico gnóstico contra o assunto tenderia a menosprezar a ressurreição corporal. Conclusão. A evidência da autenticidade do Evangelho de Tomé nem se compara à do NT. O NT data do século 1; 0 Evangelho de Tomé, do século II. O NT é confirmado por várias linhas de evidência, inclusive referências internas, listas canônicas antigas, milhares de citações dos primeiros pais da igreja e as datas bem estabelecidas dos evangelhos sinóticos.
Fontes
G. Boyd ,Jesus under siege.
O.C.Edwards, .new review o f books and religion
(May 1980).
C. A. Evans, Nag Hammadi texts and the Bible.
J. Fitzmylr, America (16 Feb. 1980).
A. Frederick, et al., The gnostic gospels.
N. L. Geisler, e W . Nix, Introdução bíblica.
R. M . Grant, Gnosticism and early Christianity.
E. Linneman, Is there a synoptic problem?
E. Pagels, The gnostic gospels.
J. A. Robinson, Redating the New Testament.
J. M . Robinson, The Nag Hammadi library in English.
F. Seigert, et al., Nag-Hammadi register.
M . ). Wilkins, et al., Jesus under fire.
Capitulo 4
-O cristianismo é baseado em fatos históricos, já o gnosticismo é uma mera teoria baseado em ideias. Na Bíblia temos alguns métodos de pesquisa fornecidos por Lucas (Lc 1.1-4).
-Concluímos que o Evangelho do primeiro século é plenamente verdadeiro em todos os sentidos, já os evangelhos trazidos pelo Código Da Vinci não passam de ficção religiosa. A maior diferença entre ele também é que nos evangelhos gnósticos Jesus não é o redentor da humanidade, só sabendo disso a mente iluminado por Deus já deveria rejeitar essas obras.
Por LUCIANO FIRMINO DO VALE.
Teólogo, Apologista e estudante de Sociologia.
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