As seitas e religiões do nosso tempo a luz da Palavra de Deus.Parte 1

Introdução.
https://www.youtube.com/watch?v=3KstVzO3uQ8
➤É verdade que todos os caminhos levam a Deus?
➤A pluralidade religiosa e o ecumenismo são demonstração do amor humano e divino?➤Jesus disse que somente Ele é a verdade absoluta?
➤Para que estudar seitas, heresias, religiões e crenças?
➤A Bíblia é a Palavra de Deus e os outros livros sagrados estão errados?
➤O que é a verdade? O Cristianismo é confiável?
➤Aqui faremos uma breve leitura do livro ''Seitas e Heresias semeador.'' Na verdade o canal Teologia Puritana está iniciando mais uma serie de estudos bíblicos com o tema ''Seitas e religiões do nosso tempo como refuta-los?'' E para isso estamos fornecendo informações adicionais para aumentar a sua fé e seu conhecimento na Palavra de Deus e com isso poder evangelizar a si mesmo e ao perdido. Abaixo vamos fornecer parte dos estudos sobre seitas que está no livro já citado. Vamos também deixar o link do livro em PDF de David A. Reed ''As testemunhas de Jeová refutadas versículo por versículo'' e o endereço do nosso canal para você se inscrever. Boa leitura. Nos ajude se inscreva no canal e ative as notificações.
Capitulo 1
Seitas e Heresias
Algumas Seitas Orientais
➤Introdução, Zen-Budismo, Rajneeshismo, Hare-Krishna, Meditação Transcendental, e Seicho-no-iê
➥No livro These Also Believe (Eles também creem), o Dr. Charles Braden e John G. Schaffer, com relação ao termo “seita”, dizem o seguinte: “Ao empregar o termo “seita”, não é minha intenção depreciar nenhum grupo ao qual ele se aplique. Seita, no meu entender, é qualquer grupo religioso que, em doutrina ou prática, difira, de forma significativa, dos grupos religiosos considerados a expressão normativa da religião em nossa cultura. Gostaria de acrescentar que a palavra pode ser aplicada também a um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da Bíblia, feita por uma ou mais pessoas”. Heresia deriva da palavra grega háiresis e significa: escolha, seleção, preferência. No sentido bíblico, heresia abarca a ideia de facção, isto é, o indivíduo ou grupo religioso que se afasta da doutrina bíblica e adota e divulga crenças, ensinos e práticas estranhas, em matéria de religião. Em resumo, heresia é todo desvio da verdade divina, a verdade bíblica. Os teólogos liberais se preocupam mais com o modo de atuar das seitas do que com a razão de ser das suas doutrinas, e parece que adotaram como norma de conduta a afirmação de Gamaliel. Lembremos, porém, que Gamaliel estava aconselhando os judeus a não se oporem aos cristãos dizendo que “se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá; mas, se é de Deus, não podereis destruí-los” (At. 5:38,39). Entretanto, não devemos esquecer também que o conselho de Gamaliel não constitui doutrina bíblica, e se fôssemos aceitá-lo na forma como é expresso, teríamos de crer que o Islamismo é “de Deus”, pois experimentou um crescimento rápido e propagou-se vigorosamente por todo o mundo. Por isso devemos examinar as seitas e as heresias sob à luz da revelação divina que possuímos, a Palavra de Deus, a qual pode pesá-las “na balança de precisão da verdade absoluta”.
➥A Perspectiva Bíblica.
➤A era que presenciou o advento de Jesus Cristo foi uma época rica de religiões, que iam desde o Animismo crasso e dos rituais sexuais adotados em grande parte do mundo até os panteões romanos com seus deuses e as misteriosas crenças dos gregos. O Judaísmo cessara com suas atividades missionárias, já que os judeus se achavam debaixo do tacão de ferro do paganismo romano que lhes era adverso. Seus escribas e rabinos haviam interpretado e reinterpretado tanto a lei de Deus e acrescentando a ela tantas emendas que Jesus chega a dizer o seguinte, aos líderes religiosos de seus dias: “Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?... E assim invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição” (Mt. 15:3,6). E foi no meio desse torvelinho de filosofias humanas deterioradas e de revelação divina deturpada que apareceu o Filho de Deus.
➤Juntamente com o evangelho da graça de Deus, Jesus anunciou e profetizou que seus seguidores iriam enfrentar provações e tribulações, tanto dentro como fora da igreja e que uma das maiores dificuldades que teriam seria a presença de falsos cristos e falsos profetas, que viriam em seu nome e enganariam a muitos (Mt. 24:5). Ele disse ainda que os frutos dos falsos profetas seriam visíveis e que a igreja iria identificá-los prontamente.
➤ A Bíblia fala de falsos cristos, falsos profetas e falsos apóstolos, bem como de “obreiros” fraudulentos transformando-se em apóstolos de Cristo. A perspectiva bíblica com relação a esses falsos profetas e seus falsos ensinos é a de que devemos ter compaixão e amor por aqueles que foram envolvidos nos ensinos deles, mas também precisamos nos opor vigorosamente às doutrinas, com o supremo objetivo de ganhar a alma do indivíduo, e não de discutir com ele. O propósito deste livro é fornecer dados sobre as seitas e heresias expandidas em nosso meio, bem como recursos aos crentes para que saibam responder corretamente quando abordados por eles, e ao mesmo tempo, apresentar-lhes as bases do evangelho de Cristo com uma forte preocupação pela salvação deles. Outra meta é levá-los a enxergar a maravilhosa herança que temos na fé cristã e se sinta inspirado a viver para o Salvador e a testemunhar dele de modo eficaz. As seitas têm lucrado muito com o fato de a igreja cristã não compreender bem os ensinos delas e não criar uma metodologia prática para evangelizar seus adeptos, refutando seus argumentos. É verdade que a estrutura doutrinárias delas contém inúmeras verdades, todas elas, diga-se de passagem, retiradas de fontes bíblicas. Mas acham-se tão mescladas de erros humanos que acabam sendo mais mortíferas que uma mentira frontal.
➥As interpretações
➤A era em que vivemos, com sua mentalidade científica, criou, no sentido exato do termo, um vocabulário novo, que se não for compreendido, pode trazer sérios problemas para a comunicação humana. A revolução cultural que modificou o vocabulário da tecnologia, psicologia, medicina e política afetou também as religiões do mundo, de modo geral, e a teologia cristã em particular. Hoje o teólogo moderno tem algumas vezes, empregado a terminologia da Bíblia e da tecnologia histórica com um sentido totalmente diverso do que pretendia a dos escritores sacros.
➤A questão semântica (estudo da significação das palavras de uma língua) sempre teve um papel preponderante nos negócios humanos, pois através do seu uso ou abuso – seja qual for o caso – muitas igrejas, tronos e até governos têm se levantado, permanecido no poder, e depois sido destituídos.
➤Uma típica seita não-cristã deve sua existência ao fato de sempre utilizar a terminologia do Cristianismo, citar passagens bíblicas (quase sempre fora do contexto), e colocar em sua estrutura doutrinária inúmeros “clichês” e termos evangélicos, sempre que eles favorecem seus interesses. Até o presente, eles têm obtido muito sucesso nessa tentativa de apresentar seu sistema como sendo cristão. Um exemplo concreto dessa reinterpretação é o caso de quase todas as seitas gnósticas que dão ênfase à cura, terem em comum um conceito panteístico de Deus (como por exemplo: Ciência Cristã, Seicho-No-Iê, Rosacrucianismo, Escola da Unidade, Novo Pensamento e outras).
➤Outro aspecto dessa manipulação semântica que deixa confuso o crente é o volume de citações bíblicas que um membro de uma seita faz e o fato de dar a impressão de que concorda com quase todos os argumentos cristãos. É muito simples para o adepto da seita espiritualizar e modificar o sentido dos textos e ensinos bíblicos, de forma a estar em harmonia com a fé cristã histórica. Essa harmonia, porém, é bastante superficial, e baseia-se numa ambivalência das palavras, que não passa pelo crivo da gramática e do contexto bíblico e nem de uma exegese correta.
➤As principais seitas modificam, sem o menor constrangimento, o sentido de termos estabelecidos ao longo da História. E depois respondem às interpretações dos teólogos cristãos com esta argumentação sem sentido: “Você interpreta do seu jeito, eu interpreto do meu. Precisamos ter mente aberta. Afinal, qualquer interpretação é boa”. Espiritualizar os textos e doutrinas bíblicas ou tentar explicá-los com frases obscuras é praticar desonestidade intelectual. Não é incomum encontrar esta prática nas principais seitas. Mas, seus adeptos ainda irão descobrir que o poder do Cristianismo não se encontra em sua terminologia, mas no relacionamento do indivíduo com o Cristo da revelação. Despir a terminologia cristã de seu significado histórico só serve para criar confusão e nunca diminuirá a força do evangelho, que é a pessoa do Salvador a executar sua função vital: redimir o pecador pela graça divina.
O ZEN-BUDISMO
➤Uma das mais antigas seitas é uma ramificação do Budismo, uma das principais religiões do mundo, que conta com milhões de seguidores. Conhecida na América como Zen, esta seita originou-se de um ramo japonês da escola de meditação da filosofia budista, levada da China para o Japão no século VII da nossa era. Os dois grandes pioneiros do Zen-Budismo no Japão foram Eisai, que fundou a seita Rinzai em 1191 a.D., e Dogen, que fundou a seita Soto em 1227 a.D. Os leais seguidores do Zen-Budismo atribuem sua origem a Buda que, segundo eles, comunicou a seus discípulos, o Mahakasyapa (ou simplesmente Kasyapa), a chamada “doutrina da mente de Buda”. Diz a lenda que Buda apenas colheu uma flor em silêncio, e desse modo comunicou o fragmento místico de sua mente. Daí provém a importância da “mente de Buda” nessa seita.
➤O Budismo Gautama Buda, o fundador do Budismo, era filho de Sudodana, um governante de uma região próxima ao Himalaia, no que hoje é o Nepal. Ainda bem jovem, Sidharta Gautama (seu verdadeiro nome) começou a perceber as diversas contradições e problemas da vida. Não podendo mais suportar uma vida de nobre aristocrata, abandonou a mulher e o filho e tornou-se um asceta errante à procura da verdade sobre a existência humana. Dizem os historiadores budistas que, após quase sete anos de peregrinações, ele encontrou “o verdadeiro caminho” e experimentou a “grande iluminação” debaixo da lendária árvore bodhi (árvore da sabedoria) e desse modo atingiu o nirvana, o supremo estado que, segundo o Zen-Budismo, pode ser alcançado por qualquer membro da escola de meditação. Nesse ponto eles divergem do budismo clássico que ensina que para se alcançar o nirvana são necessários diversos ciclos de reencarnações. Segundo o zen é possível chegar-se a ele agora, ainda nesta vida.
➤Os ensinos de Buda focalizam as “Quatro Nobres Verdades” e suas ramificações: o sofrimento, sua causa, seu fim e o caminho que leva a esse fim. O ramo Zen do Budismo dá uma forte ênfase à vida presente e à meditação prática. O Zen é revolucionário, pois afirma que o homem obtém a iluminação através do esclarecimento e simplificação, ponto em prática os velhos valores do tempo e da experiência, e estribando-se apenas na suprema experiência, o “agora”.
➤Os adeptos do Zen podem formular conjuntos de doutrinas, fazendo-o, porém por sua conta e para benefício próprio e não devido ao Zen. Não há no Zen livros sagrados ou assertivas dogmáticas, nem qualquer fórmula simbólica através da qual se obtenha um acesso à sua significação. O Zen não cultua nenhuma Deus; não observa nenhum rito cerimonial, nem tem um lugar para onde os mortos irão no futuro, e, acima de tudo, não vê a alma como algo cujo bem-estar deva ser obtido através de outrem, e cuja imortalidade é uma questão importante. Não afirmam nem negam a existência de Deus. Somente não existe o Deus concebido pelas mentes judaicas e cristãs.
➤No Zen não existem milagres, nem intervenções, recursos ou refúgios sobrenaturais. O homem é inteiramente responsável por seus atos e nenhum sábio, seja ele quem for, tem o direito de invadir seu livre arbítrio. A pessoa é responsável tanto por sua liberdade quanto por sua escravidão. Também não há nada para adquirir, ensinam os mestres Zen. Não há nada que se possa receber de fora para dentro, nem nada que se possa edificar ou “criar” no sentido mais comum da palavra. Pelo contrário, tem-se que “desfazer” o complexo amontoado de falsos valores que se cultiva. Tudo é o presente. Não há nada faltando no homem, nem nas profundezas do espírito, nem nas estruturas materiais do corpo. Apenas é necessário estabelecer uma coordenação, uma harmonia funcional entre os diversos elementos que constituem o ser. Concluindo, o Zen é uma filosofia que nega a existência de um Deus pessoal. Nega também a realidade do pecado, por falta de um padrão absoluto de lei e santidade. E rejeita ainda a idéia de que o homem precisa livrar-se do castigo do pecado, livramento esse revelado na Pessoa de Jesus Cristo, que é o Caminho. Na realidade, a verdadeira natureza do Zen-Budismo é a auto-absorção, já que o indivíduo vive todo voltado para si mesmo e não vê seus pecados nem a necessidade de removê-los. Além disso, vivem alheios à responsabilidade social, nada tendo para justificar sua existência na terra.
Algumas falhas e imperfeições do Zen-Budismo
➤1. Descarta a doutrina de um Deus Criador. Em primeiro lugar, o Zen é uma sutil e peculiar forma de ateísmo (negação da existência de Deus). Nega a existência de um Deus infinito e transcendente, um Deus vivo e pessoal, pois identifica-o com a natureza. Então, todos os objetos visíveis são considerados modificações subjetivas de uma essência auto-existente, inconsciente e impessoal, que pode ser chamada de Deus. O Zen-Budismo retira de Deus sua soberania, despindo-O de sua capacidade de autodeterminação em relação ao mundo. Deus fica reduzido às dimensões do desconhecido. Como eles não afirmam a existência de Deus, acham-se destituídos não apenas da revelação especial que Ele deu em sua Palavra, mas desconhecem também o Deus que se revelou.
➤2. Cria um espírito de misticismo. Em segundo lugar, ele possui (embora negue) uma forte tendência para criar um espírito de misticismo ao refugiar-se nas suas doutrinas da intuição radical, tais como: “Não há necessidade de palavras e letras”; “a transmissão especial da Mente”; etc. Muitas vezes, após um êxtase espiritual eles afirmam ter recebido extraordinárias revelações e, no entanto, não conseguem explicar nenhuma delas. Ademais, o misticismo dissociado da revelação divina é perigoso e leva o homem à destruição.
➤3. Ignora a santidade de Deus. Em terceiro lugar, o Zen-Budismo é uma forma muito radical de iconoclastia (é contra imagens religiosas, símbolos, obras de arte etc; é contra convenções e tradições). Na concepção dos adeptos dessa seita não existe pecado contra Deus. Afirmam abertamente que “nem mesmo os mais imaculados iogues entram no nirvana, e os monges que violam preceitos não vão para o inferno; a tentativa de evitar o pecado e o mal obedecendo a uma lei moral não passa de um ato vão...”
➤4. Nega a existência de um Salvador. Em quarto lugar, o Zen é a mais completa forma de auto-salvação. Como observa Herman Bavinck, “o princípio básico do paganismo é negar a existência do Deus verdadeiro e o dom da sua graça; ao mesmo tempo é a noção de que o homem pode obter a salvação através de seu próprio esforço e sabedoria”. No Zen não existem intervenções, recursos, refúgios sobrenaturais. Todos são inteiramente responsáveis por seus atos e nenhum sábio, seja ele quem for, tem o direito de invadir o livre arbítrio. Embora eles insistam em dizer que isso não é prova de orgulho pessoal, esse ensinamento logicamente leva ao endeusamento do eu, o que é uma característica blasfema e uma falácia idólatra do paganismo.
Os piores erros do Zen-Budismo
➤1. Estudar a própria natureza. Alguns filósofos descrevem o homem como um microcosmo, um espécime raro de poder, sabedoria e virtude divinos, que contém em si mesmo maravilhas tais que deixam nossa mente intrigada. Isso não está totalmente errado. O apóstolo Paulo, depois de dizer ao atenienses que eles podiam buscar “a Deus se, porventura, tateando o possam achar”, logo revela: “Ele não está longe de cada um de nós”. Todo homem possui em si mesmo uma evidência clara da graça celestial, pela qual “vivemos e nos movemos, e existimos...! Como só existe vida em Cristo, que o mundo perdeu logo no início, o homem precisa voltar a essa vida fundamental e tornar-se de novo filhos de Deus, crendo em Seu nome. Portanto, será necessário aniquilar a antiga natureza, e não “estudar a própria natureza”, e formar de novo em cada um a imagem de Deus que foi corrompida quando Adão pecou.
➤2. A experiência da iluminação. Paulo ensina claramente em I Coríntios 2.5: “Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana. E sim, no poder de Deus”. O Zen afirma que sem a iluminação (satori), o “Zen é um livro selado”. Mas o problema é que sem uma revelação especial o “satori” também não pode concretizar-se. E ao dizer isso não estamos deixando levar por preconceitos contra a seita. Até o psicólogo Carl G. Jung, que era simpatizante dela, partilha dessa opinião. Disse ele: “Se ele não houver um critério a respeito da iluminação, nunca poderemos saber com certeza se um indivíduo é de fato um iluminado ou se ele simplesmente imagina que o é...”. Na China, os mestres Zen, muitas vezes são denominados “mo-wang” (rei dos demônios). O fato é que embora afirmem haver atingido o estágio de iluminados ou terem conseguido entender a própria natureza, e embora preguem e escrevam com atraente eloqüência não percebem que se acham encerrados na sombra da morte e que ainda continuam na triste condição de perdidos.
➤3. Sobre o caminho da salvação. Será que o Zen pode ensinar o caminho da salvação? A experiência do satori exige muita incubação inconsciente. Dizem eles que ela pode sobrevir em conseqüência de uma ocorrência meramente casual, um som, uma cena que se presencia. Muitas vezes é acompanhada de fenômenos emocionais intensos, como tremor, uma crise de choro ou suores frios.
➤Concluindo, pelo que acabamos de ver, fica evidente que o Zen-Budismo atrai adeptos através de seus argumentos ilusórios, mas não oferece a verdade ao homem. É antes a mentira dos “guias cegos”, e não o verdadeiro Caminho. A luz que oferece é muito débil; ele não dá a verdadeira luz nem a vida, “a vida (que) era a luz dos homens”. Toda a criação geme e sente dores de parto; procura e tateia nas trevas. E no entanto, os homens não entenderam a luz que veio ao mundo e brilhou nas trevas. Eles amaram mais as trevas do que a luz, e por isso, tornaram-se presa fácil dos falsos profetas.
➤O Zen é condenável não apenas porque seus ensinos são imperfeitos, mas também porque não realiza nada. É imperfeito porque nega a existência de um Deus vivo, pessoal, infinito e transcendente, já que o identifica com a natureza. Na verdade é uma forma sutil de ateísmo, camuflada com a linguagem do ateísmo e embelezada por sua atraente eloquência. Além disso, cria um espírito de misticismo quando defende sua doutrina da intuição radical, que dá ênfase à ideia de estudar a própria natureza. Quem procura “dentro de si mesmo” uma orientação segura, não levando em conta a revelação divina, poderá ser enredado na mentira de Satanás. Depois nega também a necessidade de existir um padrão absoluto de moralidade. Isso inevitavelmente conduz a humanidade para um relativismo anárquico total. Ademais rejeita a graça de Deus e a necessidade de o homem ter um Salvador, ao exaltar e divinizar o ser humano. Tal atitude certamente levará a humanidade à perdição, pois “o mundo jaz no maligno”. E não há dúvida de que o Zen-Budismo é um “caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminho de morte” (Pv. 14:12).
➤Em suma, além de não ter base bíblica, nem teológica, o Zen-Budismo é psicológica e socialmente pernicioso. Trata-se na realidade de um bom meio de se provocar um colapso nervoso. Hoje em dia, muitos ocidentais, cansados de sua religião e de sua filosofia, estão se interessando por ele e se tornando presa de seus ensinamentos lógicos. Se essa tendência não for revertida, as conseqüências serão desastrosas para a nossa cultura.
A tônica do Zen-Budismo
➤ O Zen-Budismo é uma das seitas mais filosóficas e marcadamente orientais. Ele se adapta à mente ocidental, pois elimina decisivamente o sobrenatural, entretanto ensina o satori (iluminação), que é “a descoberta de nossa original união indissolúvel como universo”. A meta suprema da seita é a “libertação da vontade”, na qual, “tudo borbulha conjuntamente numa contínua inter-relação”. Quem quiser ser discípulo da seita tem que permitir que seu ego se desligue de tudo, até que afinal, “o seu verdadeiro ser passe a flutuar calmamente acima do mundo caótico” à semelhança de uma bolinha de pingue-pongue ricocheteando sobre as turbulentas corredeiras da vida. Porém, o fato é que a negação de realidades tais como a privação, a fome, doença, morte e a constante ameaça de uma guerra nuclear, chega a ser um crime. Em nossa opinião, o Zen-Budismo é o sistema filosófico mais egoísta, mais egocêntrico que a alma humana decaída pode abraçar. Ele nega os dois princípios básicos sobre os quais se apóia a realidade espiritual: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento... Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37,39.).
➤Para o adepto do Zen, o amor a si mesmo vem sempre em primeiro e último lugar. Essa é a tônica da seita, libertar o indivíduo de sua responsabilidade espiritual e substituir a conversão por uma iluminação intelectual, e a paz com Deus por desinteresse para com o próximo. Historicamente o Budismo não produziu nada, a não ser as indescritíveis condições em que vivem seus adeptos. Em quase todas as religiões do mundo onde ele predomina, em qualquer uma de suas formas, prevalecem as doenças, fome e corrupção moral e espiritual. Os povos orientais são escravos de suas religiões. E uma das piores é o Budismo, com seu egocentrismo, seu conceito de vida e responsabilidade social inerentemente egoísta. Aqueles que consideram o Zen como uma forma superior de filosofia religiosa precisam examinar bem sua história e os frutos que ele produz, pois “pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20).
RAHNEESHIMO, HARE KRISHNA E MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL
➤Nos últimos quinze anos, presenciamos um fantástico desenvolvimento de seitas religiosas da new age (nova era), ligadas ao ocultismo, cujas raízes estão plantadas no pensamento clássico hinduísta. Existem hoje virtualmente centenas de seitas, pequenas ou grandes, que adotam idéias e práticas orientais. No breve sumário que apresentaremos em seguida, vamos examinar as raízes hinduístas dessas seitas e analisar de forma sucinta três das mais conhecidas dessas crenças importadas: o Rahneeshimo, a Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON ou Hare Krishna) e a Meditação Transcendental. Daremos então a seguir um breve histórico do Hinduismo e um estudo introdutório dessas três seitas, com um resumo doutrinário delas.
O Hinduísmo
➤O Hinduísmo hoje não é mais o mesmo de cinco mil anos atrás. Em todos esses séculos de história religiosa da Índia, essa religião se modificou muito. Ela procura ser uma síntese das diversas idéias e correntes religiosas em circulação no país, representadas por centenas de grupos culturais, sociais e tribais distintos. O termo hindu não é originário da Índia. É o nome persa dado ao rio Indo. ➤Os escritos sagrados do Hinduísmo foram compilados durante centenas de anos, iniciando-se com a transcrição da tradição oral, por volta da segunda metade do segundo milênio antes de Cristo. Esses escritos são conhecidos como Vedas (“sabedoria” ou “conhecimento”). A parte final dos Vedas constitui os Upanixades, uma síntese dos ensinamentos védicos. Entre as teses apresentadas pelos Upanixades estão o panteísmo, a punição pelo karma e a reencarnação.
➤ As centenas de seitas hindus podem ser divididas em três grupos básicos. Primeiro, há os monistas abstratos que acentuam a unidade filosófica do universo, em vez de idéias teístas e religiosas. Em segundo lugar, temos os vishnuítas, que adoram de maneiras as mais variadas o deus Vishnu (em suas diversas manifestações), considerando-o a suprema forma de divindade. O terceiro grupo é o dos shivaítas, que adoram o deus Shiva, considerado por eles como a mais elevada manifestação divina.
➤A meditação Transcendental, com sua ênfase na concentração filosófica, situa-se no grupo monista. Os Hare Krishnas crêem que o Deus supremo é Krishna, também conhecido como Vishnu. Portanto identificam-se com o grupo vishnuíta. Os seguidores de Rajneesh diferem dos dois pelo fato de serem filosoficamente agnósticos, mas na prática são hinduístas. Eles não têm o menor acanhamento em modificar o hinduísmo para adaptá-lo às suas interpretações pessoais, principalmente na área da moralidade. Crenças Hindus
➤1. Sobre Deus. O Hinduísmo não comporta apenas uma idéia acerca de Deus. Seus conceitos de divindade podem abranger: monismo (tudo que existe é feito de uma só substância); panteísmo (Deus está na criação como a alma está no corpo); animismo (Deus ou deuses vivem em objetos, como pedras, árvores, animais etc); politeísmo (existem muitos deuses); henoteísmo (existem muitos deuses, mas adoramos apenas um) e monoteísmo (existe apenas um Deus).
➤2. Karma e Samsara. Uma idéia fundamental na crença hinduísta é a de que todas as almas são eternas e responsáveis pelos atos que praticam. O Karma é o débito que pesa sobre nós devido aos pecados que cometemos e que precisam ser expiados (por meio dos vários sistemas hindus), para que o indivíduo possa libertar-se do samsara ou reencarnação (a alma habita sucessivamente diversos corpos humanos) ou transmigração (a alma habita sucessivos corpos: humanos, de animais ou mesmo plantas e objetos inanimados).
➤3. Salvação. Os três principais caminhos para a “salvação” no Hinduísmo são: karma marga (método), o caminho da ação altruística; bhakti marga, o caminho da devoção; e jnana marga, o caminho do conhecimento ou da revelação mística. Pela jnana marga, o indivíduo alcança a auto-realização através de uma consciência intuitiva e iluminação mística. Na bhakti marga, atinge-se a auto-realização através de sacrifícios e disciplina ritualística.
Rajneeshismo (Bhagwan Shree Rajneesh)
➤Rajneesh Chandra Mohan nasceu a 11 de dezembro de 1931 numa vila do interior da Índia, sendo o mais velho de sete filhos e cinco filhas. Uma nuvem que obscureceu sua infância foi o fato de que seu pai, um comerciante malsucedido estava sempre ausente de casa, em viagem. Então, para Rajneesh, a “figura paterna” foi preenchida por seu avô, de quem ele gostava imensamente. Mas o avô faleceu quando ele tinha apenas sete anos, o que foi uma experiência fortemente traumática para ele. A partir de então ele se sentiu estranhamente atraído pela idéia da morte. Em seu diário de 1979 (que foi levado a público) há a informação de que ele acompanhava enterros como outras crianças correm atrás de um circo. Rajneesh prosseguiu os estudos e em 1957 concluiu o seu mestrado em filosofia. Entre 1957 e 1966, lecionou filosofia em duas universidades. Em 1966 pediu demissão de seu cargo de professor, como explica ele, para dedicar-se a realizar a vontade de Deus. Sentia-se chamado a trabalhar pela regeneração espiritual da humanidade, para que ela possa sobreviver ao holocausto que segundo ele deverá ocorrer futuramente.
➤Nessa ocasião tornou-se ‘mestre’, adotando o título de Acharya Rajneesh. Percorreu vários estados da Índia, a pé ou montado num jumento com o objetivo de ensinar ao povo que todos deveriam mudar de vida e dar meia volta, se quisessem sobreviver. Mas não obteve muito sucesso nessa missão. Em 1970 encontrava-se pobre e cansado, mas pelo menos descobrira que possuía carisma e poder. Instalando-se em Bombaim (índia), resolveu formar um grupo de seguidores aos quais pudesse transmitir sua mensagem. O número de discípulos foi aumentando, chegando ao ponto de seu apartamento não ser mais suficiente para acomodá-los. Em 1974, mudou-se para Poona, que fica cerca de 190 quilômetros ao sul de Bombaim. Alugou várias casas e fundou ali o seu ashram (comunidade religiosa ou mosteiro). Mudou seu título de Acharya para Bhagwan (que significa “deus”), determinou que seus discípulos usassem túnicas alaranjadas e colares de conta de madeira. No início de 1978, já calvo e de barba, mas sempre fotogênico, ganhou destaque nos meios de comunicação dos Estados Unidos. O grande interesse despertado por Rajneesh originou-se, em parte, do emprego da “tantra ioga” (que entre outras coisas adota o nudismo e a liberação sexual), bem como do fato de utilizar uma grande variedade de terapias e técnicas “psicoespirituais” muito populares.
➤No final da década de 70 e início de 80, ele foi sendo cada vez mais aclamado pelo movimento Nova Era da América, Inglaterra, Alemanha e de quase todos os países industrializados do mundo livre.
Os ensinamentos da seita
➤Um breve estudo dos ensinos de Rajneesh logo revela claramente que o “rajneeshismo”, em todos os seus aspectos, é contrário à fé cristã. Vejamos alguns trechos de seus discursos:
− “Por que ser cristão, se você pode ser um Cristo?”.
− “Permita que eu seja a sua morte e ressurreição”.
− “Ninguém é pecador. Mesmo aquele que está vivendo o momento mais negro de sua vida ainda é divino. Ninguém pode perder essa divindade. Eu afirmo, não há necessidade de salvação; ela já está dentro de nós”.
− “...a desobediência não é pecado, é um aspecto de crescimento”. − “Deus não é nem ele nem ela... se alguém disser que ele é mulher, direi que é homem; se disser que é homem, direi que é mulher... seja qual for a sua crença, eu a anularei” (grifo nosso).
− “Se Jesus tivesse tido um pouco de inteligência e ponderação não teria ido para Jerusalém, para morrer na cruz. Mas assim também não haveria necessidade dEle declarar que era o Messias e Filho de Deus... Esse messias é essencialmente louco”.
− “Ele cria piamente que sua crucificação demonstraria que estava certo. É por isso que acho que ele abrigava interiormente uma tendência suicida. Se há alguém que é responsável pela sua crucificação é ele mesmo. Foi bem merecida. E não há documentação judaica daquela época que comprove a ressurreição; só o Novo Testamento afirma isso. É uma narrativa fictícia. Ele não ressuscitou”.
− “O argumento do diabo para Eva foi de que Deus quer que sejamos ignorantes... Ele tem ciúmes. E isso não faz sentido, pois o Deus dos judeus é muito ciumento. Não quer que eles se tornem iguais a ele. Essa não é a atitude de um pai amoroso... não é pecado ter o conhecimento. Eu os aconselho a comerem da árvore do conhecimento”.
➤Todo aquele que leva o ensino bíblico a sério logo vê, pelas citações acima, qual é o verdadeiro espírito que inspira e impulsiona Rajneesh e sua “religião” (Mt 24:2,4,5, 23, 24; 7:15; I Tm 4:1-6). Parece bem claro que é o mesmo poder espiritual que falou no jardim do Éden por intermédio da serpente e que fala agora abertamente por meio de Rajneesh. Evidentemente ele está totalmente dominado por esse espírito.
Hare Krishnas (ISKON)
➤Uma das principais seitas hinduístas é o Hare Krishna, uma divisão moderna do hinduísmo vishnu, que é um desdobramento dos ensinos de um homem chamado Chaitanya, que viveu no século XX. Ele institui o culto ao deus Vishnu, opondo-se ao culto da divindade local, Shiva. Ele ensinava que Krishna era a principal divindade.
➤O Hare Krishna propriamente dito teve início em Nova Iorque, na década de 60, fundada pelo iogue vishnu, Sua Divina Graça Abbhay Charan de Bhaktivedanta Swami Prabhupada, nascido em Calcutá, Índia, em 1896. Os seguidores da seita, chamados de Hare Krishnas, são muito conhecidos na América pela sua prática de levantar fundos pedindo esmolas pelas ruas e cantarem em público o sankirtana, seu cântico religioso.
As Crenças dos Hare Krishnas
➤1. Sobre Deus. Embora grande parte dos livros sagrados hinduístas seja panteísta (a crença de que tudo que existe é parte de Deus), há porções deles, principalmente do Bhagavad-Gita, que são manifestações basicamente monoteístas do Hinduísmo. Por ser uma síntese das crenças e do pensamento indiano, o Hinduísmo contém em sua vasta tradição escrita grande variedade de idéias acerca de Deus, embora elas sejam contraditórias entre si. Como o Bhagavad-Gita, que sugere uma forma de monoteísmo, é a mais sagrada escritura dos Hare Krishnas, podemos concluir que eles têm uma fé basicamente monoteísta, sendo Krishna, para eles, a principal
divindade. Qualquer encarnação do deus único é uma encarnação de Krishna.
➤2. Sobre Cristo. Para os Hare Krishnas, Jesus Cristo é Filho de Krishna, mas não se acha numa posição superior impossível de ser atingida pelo homem. Para eles, então, Jesus Cristo não é o Filho de Deus, uma pessoa singular, Deus manifesto na carne – nem é tampouco uma encarnação de Krishna.
➤3. Sobre a Salvação. Para os hare krishnas alcança-se a salvação removendo-se o carma, o débito que todos temos. Consegue-se isso pela devoção a Krishna e pela prática de boas obras nas diversas encarnações. “Todos os praticantes da fé que conhecem o significado de sacrifício, purificam-se da reação pecaminosa e, tendo saboreado o néctar dos restos de tal sacrifício, vão para a suprema atmosfera eterna”. Dizem também os hare krishnas: “Aqueles que dançam batendo palmas perante a divindade em demonstrações de êxtase, desses vão saindo todos os pássaros das práticas pecaminosas, que voam para o alto”.
Meditação Transcendental
➤É uma ioga ou prática espiritual, introduzida no Ocidente pelo seu criador, o iogue Maharishi Mahesh, que a apresentou como uma filosofia ou exercício religioso. Encontrando certo ceticismo por parte dos ocidentais, menos místicos que os orientais, Maharishi fez uma reformulação de seu programa. Na década de 70, passou a apresentá-la e a divulgá-la como um exercício psicológico, com bases científicas, cujos objetivos eram aliviar o stress, produzir paz interior – portanto com efeitos positivos para a sociedade – e capacitar o seu praticante a participar da projeção astral (experiência em que a alma sai do corpo) e da levitação. Até hoje a Meditação Transcendental é divulgada com essa fachada de prática não religiosa, e a maioria dos ocidentais desconhece sua verdade natureza e suas teses.
Crenças da Meditação Transcendental
➤1. Sobre Deus. A Meditação Transcendental baseia-se nos escritos sagrados do Hinduísmo que oferecem uma visão panteística de Deus. Portanto, o deus da seita é panteístico, e o objetivo do fiel é integrar-se plenamente à unidade divina. É claro que tal posição anula a doutrina de um Deus singular, com personalidade distinta.
➤2. Sobre Jesus Cristo. A Meditação Transcendental ignora quase totalmente a pessoa de Jesus Cristo, mas Maharish ensina que qualquer um pode tornar-se um iluminado como Jesus, se adotar as técnicas da Meditação Transcendental. Pelo modo como ele desconhece Jesus e por sua visão do mundo, podemos deduzir que ele não o vê como o único Filho de Deus, manifesto em carne.
➤ 3. Salvação. Nesta seita, atinge-se a salvação quando se tem consciência de estar em união com a Inteligência Criadora. “A solução para todos os problemas é o fato de que não há problemas. Assim que alguém reconhece essa verdade, não tem mais problemas”. Para se chegar a esse ponto, é preciso praticar a meditação da seita: “...pela Meditação Transcendental podemos obter a união, e por meio dela, destruir uma imensa montanha de pecados, de quilômetros e quilômetros de extensão. Não existe outra saída”. O termo salvação talvez nem seja adequado aqui, “ já que ninguém é de fato pecador, estando apenas esquecido de sua unidade com a divindade”.
➤Em conclusão, lembramos que o Hinduísmo, com suas facetas variadas e suas contradições, não tem afinidade alguma com o Cristianismo. Eles negam a Trindade bíblica, a divindade de Cristo e as doutrinas da expiação, do pecado e da salvação pela graça através do sacrifico de Cristo. Trocam a ressurreição pela reencarnação e a graça e a fé por obras humanas. Portanto, é impossível obter-se a paz com Deus por meio do Hinduísmo ou de qualquer uma de suas seitas. Não é olhando para dentro de si mesmo que o homem obtém a paz com Deus, mas olhando para aquele sobre quem Moisés e os profetas escreveram: Jesus de Nazaré, o Filho e o Cristo de Deus.
SEICHO-NO-IÊ
➤O movimento Seicho-no-iê é uma mistura de Xintoísmo (antiga religião do Japão), Budismo e Cristianismo. Foi fundado pelos idos de 1930, por Masaharu Taniguchi, nascido em Kobe, Japão.
➤Em 1932, Taniguchi, o fundador do movimento, publicou o livro A Verdade da Vida, obra que contém a filosofia Seicho-no-iê. Em 1963, começou o movimento em diversos países, inclusive no Brasil, adotando o nome de Igreja Seicho-no-iê no Brasil. Tendo São Paulo como o seu principal centro, esta seita falsa já alcançou quase todos os estados da federação, tendo como adeptos principalmente aqueles que buscam a cura física.
➤Esse movimento afirma ser a harmonia de todas as coisas do universo e o congraçamento de todas as religiões. Ensina, inclusive, que Cristo, na Judéia, Buda na Índia, e o Xintoísmo no Japão, são manifestações de Amenominakanuschi, o Deus absoluto, e que todas as religiões têm como fundamento a verdade de que todos os seres humanos são irmão, filhos do mesmo Deus. Proclama também aos quatro ventos que a sua missão é transmitir ao mundo parte dos ensinamentos de Cristo e de Buda, que ainda não foram suficientemente revelados.
As crenças do movimento Seicho-no-iê
➤Além de possuir uma crendice com base na compensação material, como saúde, dinheiro e bem-estar, possui um sistema doutrinário que o identifica muito bem com outras seitas.
➤1. Sobre Deus. “Amenominakanuschi, é o Deus absoluto. Não importa os nomes que tenha nas diversas religiões, já que todas elas e todos os deuses levam o homem a ele”.
➤2. Sobre a salvação. “Ser verdadeiramente salvo é compreender porque a doença se cura; porque é possível ter uma vida financeira confortável e porque se pode estabelecer harmonia no lar”.
➤3. Sobre o céu. “O homem pode viver um ‘reino do céu’ desde que compreenda que não existem doenças, males, dores etc”.
➤4. Sobre o pecado. “O pecado é como a doença, os males e a morte, não passando de meras ilusões. Não existe, pois, Deus não o criou’.
(páginas 9-23)
Extraído do Livro ''Seitas e Heresias semeador''
➥Seminário Evangélico para o Aperfeiçoamento de Discípulos e Obreiros do Reino - SEMEADOR
Supervisão Editorial: Pr. Luiz Cláudio Flórido
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